O TRONCO E O NÁUFRAGO
Era uma vez
um mar, um grande mar tenebroso um triste mar onde a tempestade causava pavor e
medo e dentro daquele mar vagava triste um inútil e desgarrado tronco talvez de
alguma jangada, que o destino a havia destroçada nas correntezas das marés que
sem rumo e sem destino contemplava a fúria daquele revoltoso mar.
Acontece que
naquele mar também estava uma viva alma, um corpo vivo que lutava contra a
morte e contra a tempestade, contra a fúria do tenebroso mar era um náufrago um
triste náufrago um corajoso náufrago que não se entregava ao desanimo mas
mantinha a ansiedade de alcançar o socorro e na angustia mantinha sempre acesa
a esperança de alcançar a terra firme e assim poder se salvar das águas tumultuosas
e confusas que não o deixava ver um pouco além, porque o sal ardia em seus
olhos ferindo sua visão tornando-o quase cego
Porém em
determinado momento houve um encontro no meio daquela tempestade, houve um
feliz encontro entre o náufrago e o tronco e grande foi a alegria daquele náufrago
ao repousar seus braços já cansados naquele precário e triste tronco, que
felicidade encontrar algo que o livrou do cansaço e da morte livrando-o triste
solidão.
Aquilo que
parecia não ter valor um tronco tão inútil à deriva agora tornou-se em uma joia
preciosa e de grande utilidade e para ouvir as lamúrias e queixas daquele
náufrago que conversava com o tronco como ele tivesse vida e ouvido mas o
tronco calado ouvia tudo e nada dizia, porém alegre por sentir-se útil a
alguém.
Agora aquele
náufrago apoiado no tronco foi com sacrifício direcionando para praia ajudado
pela enchente da maré ao chegar na praia e sentir a terra firme em seus pés
embora as águas ainda estivesse em sua cintura, largou o tronco amigo e foi
correndo descansar nas areias cálidas da praia, enquanto aquele tronco triste e
infeliz gritava no silencio da morte: - “não! não me deixe nas águas, leve-me
contigo e me ponha em um seguro também! Eu não quero voltar às tormentas não
gosto das tormentas, tire-me daqui pois a maré já vai vazar e em pouco tempo
estarei longe, estarei na solidão” e enquanto a maré vazava o velho tronco ia
sendo mais uma vez arrastado pelas correntezas e desaparecia no oceano enquanto
o náufrago descansava salvo na areia da praia e não salvou o tronco que lhe
havia salvado só porque o tronco era apenas um tronco e ficou em sua lembrança
apenas a lembrança de um velho tronco salva vidas. (TIREM SUAS CONCLUSÕES )
DAVID ALVES.

maravilhosa mensagem irmão David. Assim aconteceu quando os homens viviam em aflição e desespero e Jesus veio e os salvou e depois de salvos viraram as costas pra Jesus e o abandonou. é triste mais é a realidade. A paz querido.
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