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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O TRONCO E O NÁUFRAGO


O TRONCO E O NÁUFRAGO

                                  
                                   Era uma vez um mar, um grande mar tenebroso um triste mar onde a tempestade causava pavor e medo e dentro daquele mar vagava triste um inútil e desgarrado tronco talvez de alguma jangada, que o destino a havia destroçada nas correntezas das marés que sem rumo e sem destino contemplava a fúria daquele revoltoso mar.
                                   Acontece que naquele mar também estava uma viva alma, um corpo vivo que lutava contra a morte e contra a tempestade, contra a fúria do tenebroso mar era um náufrago um triste náufrago um corajoso náufrago que não se entregava ao desanimo mas mantinha a ansiedade de alcançar o socorro e na angustia mantinha sempre acesa a esperança de alcançar a terra firme e assim poder se salvar das águas tumultuosas e confusas que não o deixava ver um pouco além, porque o sal ardia em seus olhos ferindo sua visão tornando-o quase cego
                                   Porém em determinado momento houve um encontro no meio daquela tempestade, houve um feliz encontro entre o náufrago e o tronco e grande foi a alegria daquele náufrago ao repousar seus braços já cansados naquele precário e triste tronco, que felicidade encontrar algo que o livrou do cansaço e da morte livrando-o triste solidão.
                                   Aquilo que parecia não ter valor um tronco tão inútil à deriva agora tornou-se em uma joia preciosa e de grande utilidade e para ouvir as lamúrias e queixas daquele náufrago que conversava com o tronco como ele tivesse vida e ouvido mas o tronco calado ouvia tudo e nada dizia, porém alegre por sentir-se útil a alguém.
                                   Agora aquele náufrago apoiado no tronco foi com sacrifício direcionando para praia ajudado pela enchente da maré ao chegar na praia e sentir a terra firme em seus pés embora as águas ainda estivesse em sua cintura, largou o tronco amigo e foi correndo descansar nas areias cálidas da praia, enquanto aquele tronco triste e infeliz gritava no silencio da morte: - “não! não me deixe nas águas, leve-me contigo e me ponha em um seguro também! Eu não quero voltar às tormentas não gosto das tormentas, tire-me daqui pois a maré já vai vazar e em pouco tempo estarei longe, estarei na solidão” e enquanto a maré vazava o velho tronco ia sendo mais uma vez arrastado pelas correntezas e desaparecia no oceano enquanto o náufrago descansava salvo na areia da praia e não salvou o tronco que lhe havia salvado só porque o tronco era apenas um tronco e ficou em sua lembrança apenas a lembrança de um velho tronco salva vidas.      (TIREM SUAS CONCLUSÕES )

DAVID ALVES.                                                                

Um comentário:

  1. maravilhosa mensagem irmão David. Assim aconteceu quando os homens viviam em aflição e desespero e Jesus veio e os salvou e depois de salvos viraram as costas pra Jesus e o abandonou. é triste mais é a realidade. A paz querido.

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